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Os Exilados de Capella

Atualizado: 13 de jul. de 2022


Capa do livro: Os Exilados de Capela

Com o seu brilho intenso e dourado, Capella, estrela α e a mais brilhante das que compõem o enorme asterismo pentagonal que marca a constelação do Cocheiro (Auriga), aparece cada vez mais cedo no horizonte nordeste durante o Outono. O nome da estrela é um diminutivo do latim capra, e quer dizer literalmente “pequena cabra”. O asterismo formado por Capela e um grupo de três estrelas próximas — ε, η e ζ do Cocheiro — formava na antiguidade uma constelação separada, representando uma cabra com duas crias.










Sistema de Capella no Mapa Estelar Internacional

Imagem do Sistema de Capella

Capella, a estrela α e luminária da constelação, situa-se a apenas 42 anos-luz e é uma estrela notável. Trata-se de um sistema quádruplo, com um par de estrelas gigantes amarelas muito próximas, cuja luz combinada vemos como uma das estrelas mais brilhantes do céu, e um outro par de estrelas, mais afastado, constituído por duas anãs vermelhas, pouco luminosas e visíveis apenas com um telescópio. Os dois pares de estrelas partilham a mesma trajetória no espaço, mas a distância entre eles é tão grande que é difícil estabelecer se o par de anãs vermelhas orbita o par de gigantes amarelas. Se o fizer o período orbital deverá ser da ordem das centenas de milhares ou mesmo milhões de anos.


Comparação do Sistema de Capella com o Sol

As duas estrelas gigantes do par central de Capella fotografadas pelo COAST (Cambridge Optical Aperture Synthesis Telescope). Crédito: MRAO/COAST.

O par de gigantes amarelas é constituído por estrelas, designadas por Aa e Ab, com 2.7 e 2.5 massas solares que se orbitam mutuamente a uma distância de 108 milhões de km, sensivelmente a distância que separa Vénus do Sol, e com uma periodicidade de 104 dias. A componente Aa, mais maciça, é a maior e mais luminosa das gigantes. Com 12 diâmetros solares, tem uma temperatura superficial de 4900 Kelvin, mais fria do que os 5800 Kelvin do Sol, e é 79 vezes mais luminosa do que a nossa estrela. A componente Ab, por seu lado, tem 9 diâmetros solares, uma temperatura superficial de 5800 Kelvin e é 77 vezes mais luminosa do que o Sol. A maior das gigantes tem uma rotação lenta de 106 dias, que contrasta com os 9 dias da mais pequena. Ambas as estrelas apresentam uma atividade magnética considerável e são uma fonte de raios X intensa, detectada por vários satélites que observam nessa região do espectro electromagnético. Em Setembro de 1995, Capella foi fotografada com um outro interferômetro, o COAST (Cambridge Optical Aperture Synthesis Telescope), proporcionando as primeiras imagens “normais” do par com as componentes completamente separadas.


O Sistema da Capella na Constelação do Cocheiro

Concepção artística do Sistema Capella com suas 4 estrelas

Os Exilados de Capella

Os clássicos povos antigos (egípcios, hindus, etc) que fizeram florescer a civilização como a conhecemos foram compostos de espíritos provenientes do sistema de Capela. Como a maioria da população do planeta, através da evolução, atingiu um nível espiritual incompatível com as atitudes e freqüência desse povo, e esses espíritos recalcitrantes no mal foram então transferidos (banidos seria um termo mais correto) para o planeta Terra, para que pudessem ser a mola propulsora na evolução do povo daqui (espíritos terrícolas). Há alguns milhares de anos, quando os espíritos dos degredados começaram a encarnar aqui, tudo o que encontraram em nosso planeta eram tribos, sociedades rudimentares baseadas na força bruta.


Mesmo com o véu do esquecimento causado pela reencarnação, esses espíritos traziam em seus olhos - além de toda a sua evolução espiritual (essa que não se perde) - uma saudade indefinível, um sentimento de perda de algo e desejo de voltar não se sabe ao certo para onde. Então, com o passar dos anos, inconscientemente esses espíritos adiantados foram se juntando - por afinidades sentimentais e linguísticas que os associavam na constelação de Cocheiro - em quatro grandes grupos: os arianos, egípcios, hindus e o povo de Israel. Assim, pela sua inteligência superior, essas raças facilmente sobrepujaram as outras, e assim nascem as grandes civilizações como as conhecemos.


Na obra "Estâncias de Dizan", que são uma velha compilação de antiquíssimas lendas orientais, conservadas pela tradição oral até que surgiu a escrita. Existe neste livro uma passagem impressionante que relata, com riqueza de detalhes, a vinda à Terra de homens do espaço:


"Um grupo de entes celestes veio à Terra muitos milhares de anos atrás num barco de metal que antes de pousar circulou a Terra várias vezes. Estes seres estabeleceram-se aqui e eram reverenciados pelos homens entre os quais viviam. Com o tempo, porém, surgiram rixas entre eles, e um determinado grupo separou-se, indo-se instalar em uma outra cidade, levando consigo suas mulheres e seus filhos. A separação não trouxe a paz e sua ira chegou a tal ponto que um dia o governante da cidade original tomou consigo um grupo de homens e, viajando num esplendoroso barco aéreo de metal, voaram para a cidade do inimigo. Ainda a grande distância lançaram contra ela um dardo flamejante que voava com o rugido de um trovão. Quando ele atingiu a cidade inimiga destruiu-a numa imensa bola de fogo, que se elevou ao céu, quase até às estrelas. Todos os que estavam na cidade pereceram horrivelmente queimados. Os que estavam fora da cidade, mas nas suas proximidades, morreram também. Os que olharam para a bola de fogo ficaram cegos para sempre. Aqueles que mais tarde entraram a pé na cidade adoeceram e morreram. Até a poeira que cobria a cidade ficou envenenada, assim como o rio que passava por ela. Ninguém mais voltou a se aventurar lá e seus escombros acabaram sendo destruídos pelo tempo e esquecidos pelos homens."

Continuando o relato das Estâncias de Dizan, vemos: "Vendo o que tinha feito contra sua própria gente, o chefe retirou-se para seu palácio, recusando-se receber quem quer que fosse. Dias depois reuniu os homens que ainda lhe sobravam, suas mulheres e filhos, e embarcaram todos nos navios aéreos. Um a um, afastaram-se da Terra para não mais voltar."

E uma antiga lenda chinesa fala do Senhor Chan-Ty (um rei da dinastia divina) que viu que o povo tinha perdido qualquer vestígio de virtude. E então ele ordenou que Tchang e Lhy cortassem toda a comunicação entre o céu e a Terra. Desde aquele tempo não há mais subidas e descidas.


A vinda dessa civilização para a Terra originou a lenda dos personagens Adão e Eva, que "morderam a maçã do pecado e foram expulsos do paraíso".

Segundo a Redação do Momento Espírita, com base no livro "A caminho da luz", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel, ed. Feb, em 11.3.2013, temos que nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres usam em seus estudos, observa-se uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela. Há vários milênios, um dos planetas da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingiu o ponto máximo de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos.


Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, dificultando o progresso daqueles povos cheios de piedade e virtudes. As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmo, resolveram, então, trazer aqueles Espíritos aqui para a Terra longínqua.


Na Terra, eles aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração, impulsionando, simultaneamente, o progresso dos povos primitivos que habitavam este planeta. Foi assim que Jesus, como governador da Terra, recebeu, à luz do Seu reino de amor e de justiça, aquela multidão de seres sofredores e infelizes. Jesus mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-os no halo bendito da Sua misericórdia e da Sua caridade sem limites.

Abençoou-lhes as lágrimas salutares, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a Sua colaboração cotidiana e a Sua vinda no porvir.


Esses Espíritos, vindos de um mundo em que o progresso já estava bem acentuado, guardavam no coração a sensação do paraíso perdido. Ao encarnar na Terra, se dividiram em quatro grandes grupamentos dando origem à raça branca, ou adâmica, que até então não existia no orbe terrestre. Formaram,  desse modo, o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia. Tendo ouvido a palavra do Divino Mestre antes de chegar à Terra, guardavam a lembrança da promessa do Cristo.


Eis por que as grandezas do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do Sublime Galileu, no seio de todos os povos, pelos antigos profetas. Dentre os Espíritos exilados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacaram na prática do bem e no culto da verdade. Importa considerar que eram eles os que possuíam menos débitos perante as leis Divinas. Em razão de seus elevados patrimônios morais, guardavam no íntimo uma lembrança mais viva das experiências de sua pátria distante.


Uma saudade torturante de seu mundo distante, onde deixaram seus mais caros afetos, foi a base de todas as suas organizações religiosas. Depois de perpetuarem nas pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral. Isso explica por que muitas raças que trouxeram grande contributo de conhecimentos à Terra, desapareceram há muito tempo. Informações preciosas sobre a História da Humanidade terrestre foram trazidas pelo Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier e constam do livro A caminho da luz.




Link do Livro: Os Exilados de Capela






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Quem foram os Exilados de Capella?







 


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